hoje eu me chamo Lúcia
amanhã me chamo Barbara
e hoje, bem, hoje me chamo poesia
Poesia que flui
depois alcool, logo cazuza
Eu sou do tribo do abraço,
Eu não tenho laço,
eu não tenho caso.
hojes eu sou ilusão
Amanhã eu sou fumaça.
Sabe quando você anda sem rumo, sem saber onde quer chegar?!
Foi assim que caminhei hoje com os pés descalços naquela areia gelada, a brisa leve balançava meus cabelos.
Um fardo enorme em minhas costas lotado de decepções e ilusões, medos e angustias, duvidas e certezas.
Naquele momento o mar é meu unico amparo.
Ondas se formavam, mas rapidamente se quebravam, assim me sinto, quando estou me resconstruindo tudo de repente desmorona, e volto a estaca zero...
Será que é preciso ser assim?
Porque não de maneiras diferentes?
Porque todos te abandonam quando mais se é preciso?
É preciso ser mais que forte nessas horas, é preciso ter fé, e pensamento firme, para nada te abalar, mesmo que seja dificil se mantenha forte!